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Mostrando postagens de abril, 2010

fotogramas mudos

a "obra completa" em movimento encontra-se em http://dacostara1.isofa.tv/

Sir James Paul McCartney agora, sim, the king of the pop

Essas esparsas anotações que têm como objeto alguns aspectos do trabalho e do possível retorno do compositor Paul McCartney ao Brasil, começam ainda sob a atmosfera dos factóides abobalhados legados pela recente turnê do Guns N’Roses em nossas terras, festejada à exaustão por jornalistas de segunda mão e twitteiros de miolo mole. Meu parecer sobre a banda, se é que isso agora tem alguma importância, é: demorou, já vai tarde. Sem desprezar o grande número de fãs do grupo há pouco despachado — embora isso, a cópia de torcedores-fãs, felizmente, não diga muito acerca de sua real qualidade e significância para os rumos da música popular do planeta —, o Guns é uma trivialidade musical superestimada, inflacionada pelo personalismo infanticida de seu vocalista Axl Rose. E prova de que muitos já não levam tão a sério a banda de hard rock de estilo kitsch, foi a enquete caricata que uma rádio AM fez com os seus ouvintes, lançando a seguinte pergunta: quem é melhor, Amado Batista ou Guns N’Ro

a influência não tem fim

Para quem não torce o nariz para as conquistas do modernismo (aqui, no espaço estético do pampa, o professor extramuros acadêmicos, diz há anos que foi uma invenção dos paulistas do café), nem cospe no prato requintado da poesia concreta (que muitos comem pela beirada das traduções levadas a efeito pelos “trigênios vocalistas”), enfim, para quem (e é o meu caso) se sente alegremente implicado nas tensões de uma tradição mais recente da poesia, a participação ao lado de Jaime Madeiros Jr. no evento “Palavra, alegria da influência”, produzido pelo Fernando Ramos, foi uma lição de prazer e paciência. Mais do que uma espaço puramente sonoro ou visual, a poesia ainda persiste como o lugar de quizilas estéticas imemoriais. Meu encontro fraterno com Jaime Medeiros Jr. serviu de pretexto para retomarmos (nós e a audiência pequena, porém provocadora) os debates que, não obstante alguns deles já não nos digam mais respeito, ainda nos encantam e nos fazem argumentar como se tivéssemos testemunhad