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Mostrando postagens de março, 2014

No que você está pensando, meu caro facefriend? (revisto e ampliado)

  I Confess, 1953, drama film directed by Alfred  Hitchcock Que as escolhas ou decisões (não importa a angulação) são precárias, provisórias, e se nos recusamos a fazê-las só nos resta o eterno e as condecorações de praxe. Que todos esses escritores que infestam as redes sociais são competentes e manejam muito bem os fundamentos do ofício, mas tais dotes não realçam espíritos superiores, apenas compensam intelectos medíocres. Que os escritores conectados graças às redes sociais, ou seja, esse coletivo de ativistas propenso a não interpor a menor objeção a um aquecido meio literário forma um campo benfazejo onde prosperou e prospera a ideia – inclusive para que ninguém sofra um surto psicótico – de que não existem mais nem bons nem maus escritores. Que podemos usar a opção “curtir” caso sejamos informados, por exemplo, sobre a morte de algum dos nossos desafetos. Que um homem sozinho não deve ser temido nem estimado. Que, entre outras coisas, o objetivo