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Mostrando postagens de junho, 2011

Pano de fundo inessencial para Franz Kafka

Kafkiano: aquilo que em algum momento vai definir os atos extremos do Estado como guardião-meganha da igualdade jurídica liberal ou do Estado utópico do igualitarismo social socialista, convertidos ambos em totalitarismo; aquilo que designa também os excessos da racionalidade impessoal nas funções, cargos e precedimentos que efetivam a lógica da produtividade moderna; o absurdo que subjaz às relações de poder; o afeto que se deteriora a partir da obediência estrita a esse poder mesmo, paterno/patronal; a vida como um pesadelo circular. A recepção contemporânea ou politicamente correta lê o teatro do mundo do ponto de vista de um bom-mocismo de centro-esquerda, por essa razão alguns estudiosos defendem o pessimismo irônico ou as doses pesadas de niilina contidas no pensamento-arte de Kafka como insumos a um texto que exige ou inventa um leitor subversivo, moralista, insubmisso, revoltado consigo mesmo, contra a sociedade e a ordem, etc. Na verdade há uma confusão entre o que obra de K