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Mostrando postagens de dezembro, 2012

A tacanha intransigência de Sergio Miceli com as vanguardas

Ronald Augusto [1] As vanguardas artísticas e literárias da virada do século 19 para o 20 experimentam um processo até certo ponto rápido de consagração. Em outras palavras, se historicizam até de maneira surpreendente, inclusive porque, não podemos nos esquecer, os registros ou o anedotário da resistência, seja aos desdobramentos da vanguarda europeia aclimatados às nossas condições latino-americanas, seja ao modernismo tardio, formam uma pequena história à parte – exemplo disso, no caso brasileiro, é a crítica neurastênica de Monteiro Lobato à pinturas que Anita Malfatti expõe em 1917. Assim, tal resistência, pelo forte teor arrivista assumido por suas posições e contraposições, não dava, à primeira vista, indícios de que essas experiências fossem facilmente assimiladas, sequer que se chegaria a um acordo valorativo em torno à sua estranheza. Portanto, a movimentação e a bibliografia de toda a polêmica relativa ao problema contribuiu, ao fim e ao cabo, para fazer da