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Mostrando postagens de julho, 2008

uma leitura direta de maquiavel

Hingo Weber apresenta menos ao mercado livreiro-editorial do que ao pensamento contemporâneo a sua tradução - e o suplemento de um acurado estudo - de O Príncipe de Maquiavel. Com efeito, não se trata de “mais uma” tradução a uma obra que, há muito tempo, vem sendo submetida a incontáveis versões (muitas delas distorcidas), e publicadas em diversos idiomas. O tradutor, professor de filosofia, em seu estudo à obra do pensador italiano, “Maquiavel sem ideologias”, se propõe a fazer “uma leitura direta - a mais direta possível” do texto. E o que seria esta leitura direta ? Hingo Weber, enfrentando a obra em sua língua original, procura desbastar os bordões e os reducionismos que estamos acostumados a ver grudados como craca ao texto em apreço. Portanto, a escrita de O príncipe que emerge da presente tradução, não ratifica a imagem de “obra de aconselhamento e doutrinação” que certos vícios ideológicos, imiscuídos inclusive nos modos de traduzi-la, insistem em consagrar. O autor

estados de corpo

Variações em vermelho - o viajante percorre territórios incógnitos de Klinger Carvalho Experimentos corpo um, 2008 de Marcelo Gobatto Miasmas de Munir Klamt e Laura Cattani Ante-sala e sala de recepção de Dione Veiga Vieira Se hoje aceitamos sem muita resistência a figura do escritor-crítico ou do poeta-crítico, nada mais natural que o artista-crítico - não obstante representar as linguagens não-verbais - seja convidado a participar do debate. E quando penso num artista que aciona com coragem e liberdade essa atividade de mão dupla, o primeiro nome que me vem à mente é o de Dione Veiga Vieira. Já há algum tempo Dione conquistou, não sem a força contrária dos representantes locais da inveja e da mediocridade, um espaço importante para a sua arte na produção contemporânea brasileira. Basta olhar para o seu histórico de exposições individuais e coletivas para que se possa aquilatar a seriedade e, talvez o mais significativo, a independência do seu percurso criativo. Dione, portanto,

em pouco mais de 2 anos a editora éblis chega ao quinto título

cândido rolim nasceu em Várzea Alegre (Ceará) em 1965. Reside em Fortaleza. É autor de Fragma (Fortaleza: Funcet, 2007), Pedra Habitada (Porto Alegre: AGE, 2002), Exemplos Alados (Fortaleza: Letra e Música, 1998), entre outros livros. Tem poemas, resenhas e ensaios publicados em jornais e revista do país e na internet. e-mail: candidorolim@hotmail.com ademir demarchi nasceu em Maringá (PR) em 1960. Reside em Santos (SP). Doutor em Literatura Brasileira (USP), é editor de BABEL – Revista de Poesia, Tradução e Crítica. É autor de Os mortos na sala de jantar (Realejo Livros, 2007) e organizador de Passagens – Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná (Imprensa Oficial do Paraná, 2002). Tem poemas, ensaios e resenhas publicados em jornais e revistas impressos e na internet. e-mail: revistababel@uol.com.br Com a publicação de Passeios na floresta , de Ademir Demarchi, e Camisa qual , de Cândido Rolim, a Editora Éblis chega ao quinto título do seu catálogo, confirmando, em pouco mais