com alguns alunos, oficina pelo sesc/rs alunos do curso permanente na Palvraria alunos do "formação de escritores", em tubarão, sesc/sc Todo curso – ou oficina literária – transcorre nessa fronteira delicada entre o aberto e o fechado; entre o consenso e o dissenso; entre a contenção e a frouxidão; entre o literário e o não-literário; entre a ingenuidade e a lucidez; entre o risco e a convenção. E essas hesitações se acham tanto na dinâmica do curso, quanto nos objetos verbais resultantes que, enfeixados em eventual volume ou recitados-lidos publicamente, são ofertados ao leitor. A variedade, e, por que não admitir também, a desigualdade dos textos, situa forçosamente a discussão sobre o fundamento da “qualidade literária” em plano secundário. O apanhado dos textos não despreza, evidentemente, esse fundamento, entretanto, para todos os efeitos, digamos que apenas não o persegue como um fim absoluto. Afinal de contas, a casual beleza, os novos modelo...
Ronald Augusto é poeta e ensaísta. Licenciado em Filosofia pela UFRGS e Mestre em Letras (Teoria, Crítica e Comparatismo) pela mesma universidade. É autor de, entre outros, Puya (1987), Vá de Valha (1992), Confissões Aplicadas (2004), No Assoalho Duro (2007), Cair de Costas (2012), Oliveira Silveira: poesia reunida (2012), e Decupagens Assim (2012). É colunista da revista http://www.mallarmargens.com/; e escreve quinzenalmente para http://www.sul21.com.br/jornal/colunista do site Sul21.